22.7.03
Mais um agradecimento a fazer, desta vez ao Ambliguidades, por colocar um link para o Gozaides!....
Já agora, suponho que este é um momento tão bom como qualquer outro para esclarecer(?) que o nome deste blog é suposto ser uma tradução rebuscada do mui british(?) "surely thou jests!...". Apeteceu-me.
Já agora, suponho que este é um momento tão bom como qualquer outro para esclarecer(?) que o nome deste blog é suposto ser uma tradução rebuscada do mui british(?) "surely thou jests!...". Apeteceu-me.
Há alguns séculos atrás, vários europeus que se sentiam oprimidos no Velho Continente mudaram-se de armas de bagagens para os Estados Unidos.
Agora são os americanos que se sentem oprimidos e se mudam para o Canadá.
Bem, há sempre a esperança que isto também seja uma migração de cérebros que a longo prazo ajudem o Canadá a impôr-se mais que os EUA no panorama internacional... os frutos de uma "melting pot" mais a norte não podem ser muito maus.
Mais preocupante é o tipo de mentalidade que vai sobrando e impondo-se por terras do tio Sam... se chegou ao ponto a que chegou hoje em dia, a tendência não será então para piorar?...
Agora são os americanos que se sentem oprimidos e se mudam para o Canadá.
Bem, há sempre a esperança que isto também seja uma migração de cérebros que a longo prazo ajudem o Canadá a impôr-se mais que os EUA no panorama internacional... os frutos de uma "melting pot" mais a norte não podem ser muito maus.
Mais preocupante é o tipo de mentalidade que vai sobrando e impondo-se por terras do tio Sam... se chegou ao ponto a que chegou hoje em dia, a tendência não será então para piorar?...
17.7.03
A lei da oferta e da procura tem muito que se lhe diga, mas a criatividade de muita gente está longe de lhe ficar atrás - junte-se a isso alguma loucura (não necessáriamente saudável...) e o potencial da Internet, e o resultado é esta lista de artigos postos à venda no eBay.com.
Só visto...
Só visto...
16.7.03
Para quem não reconhece a figura da foto no post abaixo, trata-se de Anton Szander LaVey, fundador da Church of Satan.
Há coisa de um ano encontrei uma autobiografia do homem na Fnac, com prefácio escrito pelo Marilyn Manson - só folheei aquilo de raspão, mas ficou-me na mente uma frase dele (LaVey) que dizia basicamente isto: "a raça humana distingue-se das outras espécies pela incapacidade de encontrar uma posição confortável para foder".
Todos os outros mamíferos que ao conheço fazem isso da mesma posição, que até nem é complicada de imitar... será que somos nós que complicamos algo que deveria ser instintivo?...
Há coisa de um ano encontrei uma autobiografia do homem na Fnac, com prefácio escrito pelo Marilyn Manson - só folheei aquilo de raspão, mas ficou-me na mente uma frase dele (LaVey) que dizia basicamente isto: "a raça humana distingue-se das outras espécies pela incapacidade de encontrar uma posição confortável para foder".
Todos os outros mamíferos que ao conheço fazem isso da mesma posição, que até nem é complicada de imitar... será que somos nós que complicamos algo que deveria ser instintivo?...
Estava eu a visitar um blog que um maestro passou para uma satanista, e lá encontrei um link para o site da Church of Satan.
Já li umas coisas sobre a organização, e já tive a oportunidade de contactar por mail com alguns adeptos portugueses do movimento (o site usa a palavra "religião", mas os satanistas parecem definir-se tanto em oposição ao cristianismo que "anti-religião" talvez fosse uma palavra mais adequada, não tivessem também eles as suas hierarquias e afins estabelecidas...), mas mesmo assim acho que ainda pode ser interessante explorar o site em profundidade.
Mas por agora, deixo-vos com esta pérola: a Apple não gostou da publicidade grátis feita pelo site.
Resultado:
(Normalmente não usaria uma referência directa a um site alheio para mostrar uma imagem, já que é normalmente considerado inconveniente por webmasters ter gente a chupar-lhes a largura de banda desta maneira, mas assumo que os satanistas, confiantes na sua inteligência e capacidade de defender aquilo que prezam, teriam arranjado maneira de impedir isso, como faz a Geocities e tantos outros sites...)
Já li umas coisas sobre a organização, e já tive a oportunidade de contactar por mail com alguns adeptos portugueses do movimento (o site usa a palavra "religião", mas os satanistas parecem definir-se tanto em oposição ao cristianismo que "anti-religião" talvez fosse uma palavra mais adequada, não tivessem também eles as suas hierarquias e afins estabelecidas...), mas mesmo assim acho que ainda pode ser interessante explorar o site em profundidade.
Mas por agora, deixo-vos com esta pérola: a Apple não gostou da publicidade grátis feita pelo site.
Resultado:

(Normalmente não usaria uma referência directa a um site alheio para mostrar uma imagem, já que é normalmente considerado inconveniente por webmasters ter gente a chupar-lhes a largura de banda desta maneira, mas assumo que os satanistas, confiantes na sua inteligência e capacidade de defender aquilo que prezam, teriam arranjado maneira de impedir isso, como faz a Geocities e tantos outros sites...)
Agora agradeço ao A Pedra e a Espada pelo link.
Levo a peito a honra de este ser o 1º blog que lá tem um link permanente na página principal - espero que consiga continuar a merecer essa atenção.
Levo a peito a honra de este ser o 1º blog que lá tem um link permanente na página principal - espero que consiga continuar a merecer essa atenção.
Não sei porquê, mas há pouco lembrei-me do filme Truman Show, protagonizado por Jim Carrey.
Junto com essa lembrança, inevitávelmente vieram também à memória os comentários sobre o filme, que saiu pouco antes do fenómeno que foi o programa televisivo Big Brother, mas depois de já estarem bem instalados outros reality shows.
Muito dos comentários da época pareciam ver tema do filme de uma maneira muito superficial - como um extremo a que alguém pode ver a sua vida invadida pela televisão. Mas siceramente, esse tema foi abordado de maneira mais terra-a-terra pelo Ed TV, em que o protagonisto era seguido no seu dia-a-dia por uma câmara de tlevisão do acordar ao deitar.
Já o filme de Carrey era mais surreal: ele era a única pessoa que não era um actor numa cidade/estúdio de tais proporções que o próprio céu e estado do tempo eram artificiais, à mercê dos responsáveis do programa. A estrutura em questão podia ser vista da Lua.
Creio que é seguro supôr que, mesmo com contracto de publicidade milionários envolvidos, o plano não seria muito viável, ou pelo menos a sua aceitação seria altamente improvável.
Estou em crer que o filme tem mais a ver com a busca da verdadeira liberdade individual do que com qualquer especulação sobre a televisão.
Reparem-se em momentos como a cena em que dizem ao personagem de Carrey, Truman, que ele é um sortudo por ter um trabalho de escritório (algo que não deve ser particularmente interessante de ver na televisão...), um tipo de emprego normalmente considerado bastante aborrecido, em comparação com a profissão de um amigo dele, que substitui produtos em máquinas de venda automática; ou quando durante uma entrevisto, o realizador do programa defende a ideia de que Truman é livre, e só não sai da cidade estúdio porque não quer, pois se realmente quisesse, nada o poderia impedir, por mais que todo o programa conspirasse contra tais intenções e actos correspondentes.
No final do filme, quase a custo da própria vida, Truman acaba por descobrir a verdadeira natureza do mundo em que viveu toda a sua vida, e a aperceber-se que nada o preparou para o mundo exterior.
Seria mais seguro e confortável ficar onde estava, mas ele apostou numa vida diferente, e saiu do estúdio - depois não vemos mais nada.
Ele tomou a sua opção de viver em liberdade, e a partir daí começa toda uma nova história - mas esta já não é mostrada, pois o importante foi o caminho percorrido até lá, no qual teve ajuda.
Creio que se o filme fosse realmente sobre a televisão, pelo menos teríamos visto a recepção que ele teve pelos que já o esparavam lá fora (chegou a ver-se uma activista da sua libertação, ex-actriz do programa, a sair de casa para o encontrar), mas como o filme tem mais a ver com liberdade e escolhas, que nem sempre se fazem com conhecimento do que o futuro trará.
Talvez este mundo estivesse um pouco melhor se todos tivéssemos esse tipo de coragem...
Junto com essa lembrança, inevitávelmente vieram também à memória os comentários sobre o filme, que saiu pouco antes do fenómeno que foi o programa televisivo Big Brother, mas depois de já estarem bem instalados outros reality shows.
Muito dos comentários da época pareciam ver tema do filme de uma maneira muito superficial - como um extremo a que alguém pode ver a sua vida invadida pela televisão. Mas siceramente, esse tema foi abordado de maneira mais terra-a-terra pelo Ed TV, em que o protagonisto era seguido no seu dia-a-dia por uma câmara de tlevisão do acordar ao deitar.
Já o filme de Carrey era mais surreal: ele era a única pessoa que não era um actor numa cidade/estúdio de tais proporções que o próprio céu e estado do tempo eram artificiais, à mercê dos responsáveis do programa. A estrutura em questão podia ser vista da Lua.
Creio que é seguro supôr que, mesmo com contracto de publicidade milionários envolvidos, o plano não seria muito viável, ou pelo menos a sua aceitação seria altamente improvável.
Estou em crer que o filme tem mais a ver com a busca da verdadeira liberdade individual do que com qualquer especulação sobre a televisão.
Reparem-se em momentos como a cena em que dizem ao personagem de Carrey, Truman, que ele é um sortudo por ter um trabalho de escritório (algo que não deve ser particularmente interessante de ver na televisão...), um tipo de emprego normalmente considerado bastante aborrecido, em comparação com a profissão de um amigo dele, que substitui produtos em máquinas de venda automática; ou quando durante uma entrevisto, o realizador do programa defende a ideia de que Truman é livre, e só não sai da cidade estúdio porque não quer, pois se realmente quisesse, nada o poderia impedir, por mais que todo o programa conspirasse contra tais intenções e actos correspondentes.
No final do filme, quase a custo da própria vida, Truman acaba por descobrir a verdadeira natureza do mundo em que viveu toda a sua vida, e a aperceber-se que nada o preparou para o mundo exterior.
Seria mais seguro e confortável ficar onde estava, mas ele apostou numa vida diferente, e saiu do estúdio - depois não vemos mais nada.
Ele tomou a sua opção de viver em liberdade, e a partir daí começa toda uma nova história - mas esta já não é mostrada, pois o importante foi o caminho percorrido até lá, no qual teve ajuda.
Creio que se o filme fosse realmente sobre a televisão, pelo menos teríamos visto a recepção que ele teve pelos que já o esparavam lá fora (chegou a ver-se uma activista da sua libertação, ex-actriz do programa, a sair de casa para o encontrar), mas como o filme tem mais a ver com liberdade e escolhas, que nem sempre se fazem com conhecimento do que o futuro trará.
Talvez este mundo estivesse um pouco melhor se todos tivéssemos esse tipo de coragem...
14.7.03
Algumas ocasionais noites mais bem dormidas nestes últimos tempos têm dado origem a sonhos, fenómeno que parece mais raro em anos recentes.
A natureza surpreendente dos acontecimentos ocorridos nos sonhos em questão acaba por ser deveras intrigante - ainda que não me lembre dos eventos em questão pouco depois de acordar, ainda me lembro da sensação de ter sido surpreendido por algo que aconteceu.
Isto de ser surpreso por algo que ocorre nas nossas próprias mentes tem certamente muito que se lhe diga - não tenho é a formação em psicologia e afins para me debruçar mais sobre o assunto...
No entanto, às vezes gosto de pensar na não-impossibilidade (se não conheço provas que contrariem as minhas mais mirabolantes teorias, porque hei eu de as descartar completamente?...) de um mundo alternativo a que se tem acesso durante o sono, cujos cenários e circunstâncias mudam devido à quantidade de tempo que passamos acordados, como passageiros de um barco que passam muito tempo num compartimento fechado sem janelas, e ocasionalmente podem sair, mas sem saber para onde, pois entretanto o barco tanto pode ter navegado um pouco ao longo da costa, como atravessado um oceano.
Já li algo sobre o "plano astral", mas tenho algumas dúvidas sobre as fontes de "informação"(?) que tive, mas o conceito não deixa de ser interessante... existindo, talvez os sonhos sejam uma parte disso. Não existindo, talvez um sonho seja realmente um sub-produto de alguma "desfragmentação" cerebral que ocorra durante o sono.
Em todo o caso, os sonhos acabam por ser uma interessante, ainda que subtil, parte da realidade...
Tenho de ver se durmo mais...
A natureza surpreendente dos acontecimentos ocorridos nos sonhos em questão acaba por ser deveras intrigante - ainda que não me lembre dos eventos em questão pouco depois de acordar, ainda me lembro da sensação de ter sido surpreendido por algo que aconteceu.
Isto de ser surpreso por algo que ocorre nas nossas próprias mentes tem certamente muito que se lhe diga - não tenho é a formação em psicologia e afins para me debruçar mais sobre o assunto...
No entanto, às vezes gosto de pensar na não-impossibilidade (se não conheço provas que contrariem as minhas mais mirabolantes teorias, porque hei eu de as descartar completamente?...) de um mundo alternativo a que se tem acesso durante o sono, cujos cenários e circunstâncias mudam devido à quantidade de tempo que passamos acordados, como passageiros de um barco que passam muito tempo num compartimento fechado sem janelas, e ocasionalmente podem sair, mas sem saber para onde, pois entretanto o barco tanto pode ter navegado um pouco ao longo da costa, como atravessado um oceano.
Já li algo sobre o "plano astral", mas tenho algumas dúvidas sobre as fontes de "informação"(?) que tive, mas o conceito não deixa de ser interessante... existindo, talvez os sonhos sejam uma parte disso. Não existindo, talvez um sonho seja realmente um sub-produto de alguma "desfragmentação" cerebral que ocorra durante o sono.
Em todo o caso, os sonhos acabam por ser uma interessante, ainda que subtil, parte da realidade...
Tenho de ver se durmo mais...
Circula por algumas notas de rodapé da imprensa nacional e não só que a actriz Lucy Liu declarou que a sua particupação nos filmes "Charlie's Angels" ("Os Anjos de Charlie") salvou a sua vida amorosa, que parecia estar em baixo devido à imagem que a sua personagem na série Ally McBeal (que a TVI insistia em colocar em horários simpáticos, tipo 2, 3 ou 4 da madrugada... afinal, o que mais se pode fazer com séries premiadas?...), a advogada/empresária/juíza Ling Wu.
Para quem não tem uma noção da imagem passada pela personagem em questão, um pequeno resumo: a Ling não só é dona de uma quantidade de pequenas empresas que não pode ser contada pelas mãos, como também é uma advogada inteligente o suficiente para encontrar uma maneira de tentar processar Deus em tribunal. E os argumentos físicos da mesma também não são exactamente desprezáveis.
Por outras palavras: rica, inteligente e bonita. E depois de a personagem se tornar juíza na série, famosa também.
Parece um pouco inatingível para o homem comum não?...
Acrescente-se a isso uma atitude que afasta quase toda a gente e uma visão pouco simpática do sexo (para ela, dar massagens ao couro cabeludo já é erótico o suficiente...), e a situação torna-se ainda mais desencorajadora.
De que se queixava Lucy Liu então? Que homem nenhum lhe fazia convites...
Eu quase sempre ouvi dizer as mulheres a dizer que são elas que subtilmente iniciam todo o processo de conquista, mas parece que no caso da menina Liu as coisas não são bem assim...
Isto pode pouco ou nada dizer sobre a mente feminina (que não se esgota no caso particular de Lucy Liu), mas creio que é seguro dizer que dqui algo se pode aprender sobre a mente masculina...
Para quem não tem uma noção da imagem passada pela personagem em questão, um pequeno resumo: a Ling não só é dona de uma quantidade de pequenas empresas que não pode ser contada pelas mãos, como também é uma advogada inteligente o suficiente para encontrar uma maneira de tentar processar Deus em tribunal. E os argumentos físicos da mesma também não são exactamente desprezáveis.
Por outras palavras: rica, inteligente e bonita. E depois de a personagem se tornar juíza na série, famosa também.
Parece um pouco inatingível para o homem comum não?...
Acrescente-se a isso uma atitude que afasta quase toda a gente e uma visão pouco simpática do sexo (para ela, dar massagens ao couro cabeludo já é erótico o suficiente...), e a situação torna-se ainda mais desencorajadora.
De que se queixava Lucy Liu então? Que homem nenhum lhe fazia convites...
Eu quase sempre ouvi dizer as mulheres a dizer que são elas que subtilmente iniciam todo o processo de conquista, mas parece que no caso da menina Liu as coisas não são bem assim...
Isto pode pouco ou nada dizer sobre a mente feminina (que não se esgota no caso particular de Lucy Liu), mas creio que é seguro dizer que dqui algo se pode aprender sobre a mente masculina...
13.7.03
Acabei de reparar que o Cruzes Canhoto agora tem um link para este humilde recanto da net. Deixo aqui os meus humildes agradecimentos, e espero conseguir manter (e quem sabe talvez subir...) o nível de qualidade que deu origem a essa opção.
11.7.03
Mais um importante passo para a "holandificação" (entenda-se "abertura de mentalidades") do mundo: figura de proa do partido conservador britânico também organiza festas de swingers.
Também na índia, há um homem que aparentemente deixou de gostar de comida há 11 anos e parou de comer há 8, vivendo apenas de Sol e líquidos - a NASA parece ter interesse no caso dele, mas espero que isto passe ao lado do governo, não vão eles puxar de tal argumento pra obrigar o pessoal a apertar ainda mais o cinto...
Parece que na Índia agora estão a proteger um templo com sacerdotes treinados em Karate.
Isto quase traz à mente a imagens dos templos de Shaolin com monges cujas perícias marciais tocam nos limites da capacidade humana, mas deve-se mais ao facto de guardas armados estarem roibidos de entrar no templo em questão - duvido é que eventuais ladrões e afins tenham algum problema de fé em lá entrar armados e desfazer a tiro os que quiserem defender o local a punho...
Isto quase traz à mente a imagens dos templos de Shaolin com monges cujas perícias marciais tocam nos limites da capacidade humana, mas deve-se mais ao facto de guardas armados estarem roibidos de entrar no templo em questão - duvido é que eventuais ladrões e afins tenham algum problema de fé em lá entrar armados e desfazer a tiro os que quiserem defender o local a punho...
Quando um filme não é lá muito publicitado, é 5ª e apenas só pode ser encontrado numa sala de cinema em toda a cidade, e tanto o conceito como o título parecem interessantes, raramente resisto - pego em mim e vou lá vê-lo, nem que vá sozinho.
Desta vez o alvo foi "As Regras da Atracção".
O título é peculiar porque promete descomplicar essa tempestade imprevisível que são os nossos sentimentos quando cruzados com os alheios, mas a consciência de que não se pode provar coisa alguma sobre a realidade através da ficção (no maximo esta pode inspirar algumas ideias e conceitos, a meu ver) dissipa logo a falsa expectativa - até porque tais "regras" nunca chegam a ser enunciadas no filme, e se existem, são tudo menos cumpridas - mas o charme do conceito já é convidativo... Enfim, admito que por vezes consigo ser superficial com estas coisas...
Como já podem ter lido, a história circula principalmente em torno de um peculiar "triângulo amoroso", que se apresenta logo no princípio do filme em sequências a que se não fica indiferente - talvez por isso seja melhor evitar descrições, e deixar que cada um se surpreenda...
Tudo se passa num académico americano onde a vida nocturna é rainha e senhora, e onde quase vale tudo para conseguir ir para a cama com alguém - e as drogas não são excepção - mesmo que as preferências sexuais não sejam tão compatíveis como seria desejável.
Apesar disso, há algum espaço para se desenvolverem sentimentos, mas entre as expectativas criadas e os podres de cada um as coisas não correm lá muito bem, o que cria um cenário em que todos estão confusos, todos querem algo melhor, mas os próprios só se vêem a debruçar nos limites da decadência.
Apesar do ambiente do filme, não falta espaço ao tipo de beleza que só o cinema permite (ainda que um certo tipo de efeito seja usado demais perto do princípio do filme), e só algumas das belas e breves sequências que o filme contém já seriam motivo para o disfrutar. Há que também chamar a atenção para practicamente tudo o que aparece escrito em alguns locais durante certas cenas - há frases muito bem colocadas que, perante as cenas que acompanham, dão que pensar ou colocam um certo sorriso nos lábios. Quanto ao fim do filme, não esperem muito, mas esperem uma pequena surpresa a que cinéfilos certamente acharam alguma piada.
Descobri há pouco que o filme é baseado num livro de Brett Easton Ellis (que aparentemente já tinha escrito "American Psycho" - consta que há uma leve ligação entre as duas histórias), e acho que vou tentar descobri-lo - a sensação com que fiquei perante "As Regras da Atracção" não é muito diferente da que "Fight Club" e "Trainspotting" me deixaram, apesar de todas as diferenças, e adorei os livros que lhes serviram de inspiração, sendo estes bem mais completos e coerentes.
Agora vou dormir porque tenho a minha própria vida académica pra tratar... nem que seja a pontapé, a julgar pelas horas...
Desta vez o alvo foi "As Regras da Atracção".
O título é peculiar porque promete descomplicar essa tempestade imprevisível que são os nossos sentimentos quando cruzados com os alheios, mas a consciência de que não se pode provar coisa alguma sobre a realidade através da ficção (no maximo esta pode inspirar algumas ideias e conceitos, a meu ver) dissipa logo a falsa expectativa - até porque tais "regras" nunca chegam a ser enunciadas no filme, e se existem, são tudo menos cumpridas - mas o charme do conceito já é convidativo... Enfim, admito que por vezes consigo ser superficial com estas coisas...
Como já podem ter lido, a história circula principalmente em torno de um peculiar "triângulo amoroso", que se apresenta logo no princípio do filme em sequências a que se não fica indiferente - talvez por isso seja melhor evitar descrições, e deixar que cada um se surpreenda...
Tudo se passa num académico americano onde a vida nocturna é rainha e senhora, e onde quase vale tudo para conseguir ir para a cama com alguém - e as drogas não são excepção - mesmo que as preferências sexuais não sejam tão compatíveis como seria desejável.
Apesar disso, há algum espaço para se desenvolverem sentimentos, mas entre as expectativas criadas e os podres de cada um as coisas não correm lá muito bem, o que cria um cenário em que todos estão confusos, todos querem algo melhor, mas os próprios só se vêem a debruçar nos limites da decadência.
Apesar do ambiente do filme, não falta espaço ao tipo de beleza que só o cinema permite (ainda que um certo tipo de efeito seja usado demais perto do princípio do filme), e só algumas das belas e breves sequências que o filme contém já seriam motivo para o disfrutar. Há que também chamar a atenção para practicamente tudo o que aparece escrito em alguns locais durante certas cenas - há frases muito bem colocadas que, perante as cenas que acompanham, dão que pensar ou colocam um certo sorriso nos lábios. Quanto ao fim do filme, não esperem muito, mas esperem uma pequena surpresa a que cinéfilos certamente acharam alguma piada.
Descobri há pouco que o filme é baseado num livro de Brett Easton Ellis (que aparentemente já tinha escrito "American Psycho" - consta que há uma leve ligação entre as duas histórias), e acho que vou tentar descobri-lo - a sensação com que fiquei perante "As Regras da Atracção" não é muito diferente da que "Fight Club" e "Trainspotting" me deixaram, apesar de todas as diferenças, e adorei os livros que lhes serviram de inspiração, sendo estes bem mais completos e coerentes.
Agora vou dormir porque tenho a minha própria vida académica pra tratar... nem que seja a pontapé, a julgar pelas horas...
8.7.03
Desde que oiço falar da abertura de mentalidades da Holanda, e especialmente depois de ter passado por lá, que admiro o sítio - não fosse aquilo uma monarquia (pra que servem?... conheço muita gente culta e educada que não precisa de um título para merecer o respeito de todos...) e eu até consideraria aprender a língua local (que tanto quanto sei, apenas se fala lá e em metade da Bélgica...) e mudar-me para lá.
Parece que um dos blogs nacionais, o Planeta Classe M é escrito por alguém que está lá a viver... ou pelo menos estava há uns meses atrás... já lhe mandei o mail a ver se ele volta a pegar naquilo, e desde já encorajo todos a fazerem o mesmo.
Os fãs do Pipi e do clássico "Sexualidades" do Júlio Machado Vaz são encorajados a fazê-lo pelo bom exemplo holandês de que ele nos informou, ao dar a conhecar um programa de televisão verdadeiramente descomplexado, que tem meia-dúzia de episódios inteiros disponíveis do mesmo no site oficial - o padrão dos mesmos tende a consistir em demostração com modelos artificiais de várias actividades sexuais (um programa cobriu posições, outro contracepção, outro sexo anal...), uma conversa com um grupo de adolescentes que não entendi por ser na língua nativa (tradutores procuram-se!), uma reportagem (houve uma sobre pornografia, e numa outra acompanhou-se uma rapariga que foi fazer um piercing no clitóris), e no final um sketch por duas atrizes, que ora fazem de rapazes ou raparigas (no episódio mais notável o "rapaz" aprende com uma rapariga o que deve e não deve fazer na intimidade por um processo deveras interessante: ela deita-se na cama e "ele" fica de costas para ela, simulando o que está a fazer, enquanto ela reaja imediatamente de acordos com esses actos, qual tacto à distância.... só visto mesmo...).
A música do genérico, então, só acreditam quando ouvirem...
Parece que um dos blogs nacionais, o Planeta Classe M é escrito por alguém que está lá a viver... ou pelo menos estava há uns meses atrás... já lhe mandei o mail a ver se ele volta a pegar naquilo, e desde já encorajo todos a fazerem o mesmo.
Os fãs do Pipi e do clássico "Sexualidades" do Júlio Machado Vaz são encorajados a fazê-lo pelo bom exemplo holandês de que ele nos informou, ao dar a conhecar um programa de televisão verdadeiramente descomplexado, que tem meia-dúzia de episódios inteiros disponíveis do mesmo no site oficial - o padrão dos mesmos tende a consistir em demostração com modelos artificiais de várias actividades sexuais (um programa cobriu posições, outro contracepção, outro sexo anal...), uma conversa com um grupo de adolescentes que não entendi por ser na língua nativa (tradutores procuram-se!), uma reportagem (houve uma sobre pornografia, e numa outra acompanhou-se uma rapariga que foi fazer um piercing no clitóris), e no final um sketch por duas atrizes, que ora fazem de rapazes ou raparigas (no episódio mais notável o "rapaz" aprende com uma rapariga o que deve e não deve fazer na intimidade por um processo deveras interessante: ela deita-se na cama e "ele" fica de costas para ela, simulando o que está a fazer, enquanto ela reaja imediatamente de acordos com esses actos, qual tacto à distância.... só visto mesmo...).
A música do genérico, então, só acreditam quando ouvirem...
Agora até a relativa correcção anatómica dos brinquedos é tema de controvérsia. Parece que uma menina ganhou um boneco do Hulk que, como seria de esperar da Natureza, mas não de um brinquedo da era das Barbies e Kens assexuados, tinha o respectivo certificado de masculinidade dentro dos calções.
A mãe dela por algum motivo ficou muito chocada, mas não entendo porquê... afinal, o pai da menina, os professores e todos os meninos que ela vê todos os dias também têm uma coisa daquelas e não vem daí nenhum mal ao mundo...
Será pelas proporções da peça em questão, tão improváveis como a musculatura e cor do próprio Gigante Esmeralda, serem uma fantasia de infância para a menina muito menos aceitável do que os vários contos de fadas com animais falantes e príncipes encantados, e mais traumática a longo prazo, quando a mesma vir um exemplar real num homem de carne e osso?...
A mãe dela por algum motivo ficou muito chocada, mas não entendo porquê... afinal, o pai da menina, os professores e todos os meninos que ela vê todos os dias também têm uma coisa daquelas e não vem daí nenhum mal ao mundo...
Será pelas proporções da peça em questão, tão improváveis como a musculatura e cor do próprio Gigante Esmeralda, serem uma fantasia de infância para a menina muito menos aceitável do que os vários contos de fadas com animais falantes e príncipes encantados, e mais traumática a longo prazo, quando a mesma vir um exemplar real num homem de carne e osso?...
7.7.03
Hoje passou nas notícias um artigo sobre um português que concebeu uma bicicleta desmontável para mais fácil transporte, e ainda possível em duas variedade, uma simples e outra com mais opções em termos de mudanças e outros detalhes que um tipo que mal aprendeu a andar nessas coisas como eu não poderia apreciar ou lembrar correctamente.
Deu gosto.
Normalmente os telejornais deixam para o fim alguma coisa semi-engraçada, não raras vezes envolvendo animais... costumo ficar com a desagradável impressão que essas miin-reportagens (sempre colocadas a seguir às notícias futebolísticas - qual "desporto" qual quê!...) servem mais para esquecer as coisas sérias e consequentes com que os noticiários abrem.
Ver uma iniciativa inventiva de um português em horário nobre sempre ajuda a repôr alguma fé neste país... agora espero é que o projecto tenha consequências para além da reportagem, como projectos de produção em massa e comercialização, possívelmente até para o estrangeiro...
Deu gosto.
Normalmente os telejornais deixam para o fim alguma coisa semi-engraçada, não raras vezes envolvendo animais... costumo ficar com a desagradável impressão que essas miin-reportagens (sempre colocadas a seguir às notícias futebolísticas - qual "desporto" qual quê!...) servem mais para esquecer as coisas sérias e consequentes com que os noticiários abrem.
Ver uma iniciativa inventiva de um português em horário nobre sempre ajuda a repôr alguma fé neste país... agora espero é que o projecto tenha consequências para além da reportagem, como projectos de produção em massa e comercialização, possívelmente até para o estrangeiro...
Preocupante é também a lista de termos e links proibidos em alguns manuais e estabelecimentos de ensino americanos, dos quais se destacam alguns que considero particularmente preocupantes:
E só de pensar que de alguma das escolas pode sair um futuro presidente dos Estados Unidos... se o actual já é a paça que se vê, nem quero imaginar nas décadas que virão...
- Adão e Eva (usar "Eva e Adão", para mostrar que os homens não têm precedência)
- Deus (banida por ter ser discriminatório para os não cristãos)
Religião - Morte
- Aborto
- Doenças
- Teoria da evolução
- Questões militares
- Desporto
- Terminologia agrícola, financeira, jurídica, científica
- Política
- Desemprego
- Criaturas "assustadoras" ou "sujas" (ratos, morcegos, escorpiões)
- "Diário", Anne Frank
- "Fahrenheit 451" (ironicamente, um livro cujo tema é a censura), Ray Bradbury
- "Harry Potter", J.K. Rowling
Querem promover a igualdade dando precedência às mulheres então?... Já agora passem a escolher atirando uma moeda ao ar, que sempre fica ela-por-ela...
E os não-cristãos (e não-judeus, e não-muçulmanos, etc...) não têm direito a saber que há uma coisa chamada "religião" em que muita gente baseia a sua vida, sem a saber em que conceitos e princípios é que isso se baseia... E eu que julgava que o conhecimento ajudava a atenuar a ignorância que causa a discriminação...
"Bora pegar fogo à escola? Qual é a pior coisa que pode acontecer?..."
"Pois é, eles sabiam que o filho ia nascer sem dois braços e uma perna e com um atraso mental, mas o que é que se podia fazer quanto a isso?... Eu é que não queria uma vida assim livra!..."
"A mãe disse-me pra ter cuidado ao sair de casa com chuva para não apanhar uma constipação. Não há problema, porque mesmo que quisesse apanhar uma coisa dessas, já tenho os bolsos cheios e não a podia levar pra casa."
"Mãe, como é que os cães comiam antes de se inventar a comida enlatada pra eles?... E porque é que são tão parecidos com os lobos?..."
"Qual é o problema de na televisão dizerem que morreram três soldados? No Command & Conquer nunca faço um jogo ser perder aí uns trinta e ganho à mesma..."
No país com a maior taxa de obesos do mundo censuram isto?... O lobby dos nutricionistas anda a atacar em força ou quê?...
De que é que serve informar os miúdos sobre a comida que lhes chega à mesa, de onde vem o dinheiro que os sustenta, das leis que regem toda a gente e das ciências que tendam compreender e explicar a realidade em que vivem... Só chatices, não é?...
Bem, suponho que é assim que se forma um povo que elegeria alguém como o George Bush Júnior...
"Como raios é que o George W. Bush se tornou presidente?... Será que não podemos fazer nada quanto a isso?..."
E eu que julgava que a consciência disto ajudava os americanos a esforçarem-se pra trabalharem melhor desde cedo...
Afinal, a Biologia passa bem sem alguns milhares de espécies diferentes... Isso dos "ecossistemas" são manias daqueles taradinhos verdes...
Desconfio que há de haver também penalizações pra quem for apanhado com BDs e outros produtos relacionados com o Batman...
"Porque raio é que se preocupam tanto com as guerras? Não morrem lá só soldados?..."
"Porque raios é que nos haviam de estar a esconder alguma coisa?..."
"Nem mais um centavo pra Inglaterra!"
Pensando bem, os livros não têm sido lá muito abonatórios para professores de Defesa contra as Artes Negras, uma minoria tristemente discriminada nas escolas americanas...
E só de pensar que de alguma das escolas pode sair um futuro presidente dos Estados Unidos... se o actual já é a paça que se vê, nem quero imaginar nas décadas que virão...
Parece que as escolas americanas estão inconscientemente a anular o seu propósito, censurando voluntariamente tudo o que possa minimamente desagradar a alguém...
Não seria melhor a longo prazo deixar os miúdos aperceberem-se que a vida é feita de altos e baixos, e que não é feita à medida de cada um?...
Não seria melhor a longo prazo deixar os miúdos aperceberem-se que a vida é feita de altos e baixos, e que não é feita à medida de cada um?...
6.7.03
Mais um link sobre Tranquility Bay (raio de nome, tendo em conta as rotinas do sítio...) - este menciona dificuldades legais que o problema apresenta para se retirar alguém de lá, e testemunhos de ex-internados, que chegam a mencionar um caso de suicídio - aqui.
Errata ao post anterior: parece que os tais vídeos estão disponíveis é para download... quem lhes manda usar imagens de videocassetes no site?...
5.7.03
No Cruzes Canhoto de hoje é mencionado um link para uma reportagem sobre uma espécie de campo de concentraçãoo/reeducação na Jamaica para onde os pais desesperados podem enviar os filhos insoburdinados - acabei de ler o texto há pouco, e ainda estou meio em estado de choque com os factos relatados.
No site oficial do sítio, a escolha de imagens e palavras está feita por medida para passar aos pais a imagem de um mar de rosas, mas que ao ler a reportagem, mesmo descascando-lhe algumas camadas de sensacionalismo, merece uma reapreciação mais a frio:
Eu até gosto de ver inteligência a trabalhar, mas aplicações como esta irritam-me...
No site oficial do sítio, a escolha de imagens e palavras está feita por medida para passar aos pais a imagem de um mar de rosas, mas que ao ler a reportagem, mesmo descascando-lhe algumas camadas de sensacionalismo, merece uma reapreciação mais a frio:
- logo no topo da página é mencionada uma oferta de livros e vídeos grátis sobre problemas com adolescentes; ignorando o tipo de rentabilidade que esta brincadeira deve ter para se poderem dar ao luxo de dar tais borlas, pode-se ver no fundo da página duas capas: a primeira que salta à vista é a que tem uma rapariga com ar de quem "ataca" na rua a ser repreendida nos pais, invocando os medos dos paizinhos e mãezinhas que as suas meninas andem por aí a desvirtuar-se e a dar cabo da vida, como se não existisse por aí a circular abundante informação sobre precauções a tomar nos primeiros passos de uma vida sexual segura; depois olha-se para a esquerda e vê-se uma outra capa com um ar mais banal, em que é um rapaz a ser repreendido - mas aqui a pérola é outra: 34 sinais de que um jovem se pode estar a meter nas drogas... se calhar sou eu que sou ingénuo, mas numa lista de 34 coisas cabe muita coisa banalíssima que pode ter uma outra explicação perfeitamente aceitável...
- o padrão de fundo do site simula águas claras e límpidas, mas aparentemente o único papel que as mesmas têm na brincadeira é a de cercar a Jamaica, pois nem o site nem a reportagem mencionam claramente qualquer tipo de actividade no mar, tirando uma menção genérica de "water sports" como previlégio possívelmente atingível. Suponho que em comparação com um duche diário de água fria com a duração de 3 minutos, o acto de dar um mergulho ou mesmo apenas molhar os pés ou as mãos à vontade numa praia ou piscina já se parece bastante com um desporto...
- os primeiros parágrafos então são uma coisa linda de se ver - falam muito bem do valor turístico da Jamaica, como se os internados no programa estivessem lá de férias com liberdade de movimentos... mas há mais de onde isto veio...
- "At Tranquility Bay, students are enriched and effectively impacted by a unique cultural experience in Jamaica's warm yet humble and modest surroundings"
- "This Program is specifically designed to help teens replace inappropriate attitudes, behaviors, and habits with new, productive ones. Tranquility Bay is located at a remote beach facility along the south coast of the island."
- "The benefits of a foreign site are numerous. First, the students are put into an entirely new environment, far away from the negative friends and influences that have adversely affected their lives."
- "Second, the teens discover that they are in an unfamiliar culture."
- "As a result, the teens tend to be much more teachable and open to change and direction."
- "Third, a foreign experience helps broaden the teen's insight, awareness and perspective."
- "Fourth, a foreign setting is much more impacting and instills a greater appreciation for home and family."
- "Fifth, not only do the teens get the help they need, but a valuable overseas experience that they will likely remember and appreciate the rest of their lives."
- "Additionally, due to the greater value of the U.S. dollar in Jamaica, the Program can provide its services at a significant reduction of cost to families."
- "All of these reasons make Jamaica an excellent option for teens needing to make changes in their lives."
- "High standards exist. Inappropriate behavior is confronted, consequented and redirected. Appropriate behavior is reinforced and rewarded. A merit system is used requiring each teen to earn their status and privileges through a standard program using a level system."
- "On and off campus activities provide a proper balance of recreation, exercise, learning and social opportunities"
- "Initially, all activities are on grounds. Over a period of time, teens may earn the privilege of participating in off campus activities; which could include sight-seeing, water sports, beach outings, and cultural events, etc. Jamaica is well suited for these types of experiences."
- "These courses intermittently utilize effective resources such as: educational and inspiring audio & video tapes, selective reading material, special workshops, and group feedback sessions."
- "Positive habits not only create success, but also allow teens to feel better about themselves. Once an appropriate self-esteem is established, the teens become INTERNALLY MOTIVATED: This means they will want to do the right thing for the right reasons; not because the parents or the Program instructors desire them to, but because they want to, having experienced the positive benefits for themselves."
- "Once this is accomplished, the war is over. The family structure can be restored."
- "Working with parents is a key component to the success of the Program."
- uma temporada em Auchwitz por certo também se qualificaria como uma experiência cultural única de grande impacto. Mas lá certamente não faz tanto calor como na Jamaica, se deixarmos de parte a história dos fornos para os cadáveres...
- o que é que consideram como sendo atitudes, comportamentos e hábitos inapropriados ou produtivos?... Deixa estar, aquilo é na praia...
-
- então e as influências e amigos positivos, ficam onde?...
- cultura?... A palavra não será "regime"?... Posso estar errado, mas as culturas não se fazem com uma lista de regras, desenvolvem-se numa civilização ao longo de séculos... mas enfim, isto é o menos...
- não é sob esse princípio que funcionam as lavagens cerebrais?...
- tendo em conta que essa experiência no estrangeiro é passada num ambiente fechado onde a rotina é a mesma practicamente todos os dias, dificilmente os horizontes de uma pessoa se expandem muito por lá, especialmente se nos primeiros tempos que lá passa não pode sequer falar sem pedir autorização, limitando assim até a capacidade de começar com o pé direito fazendo novas amizades num ambiente novo...
- "Tirem-me daqui, quero a minha mãe!! Ou uma madrasta, tanto faz!..."
- nas guerras também é assim: roupa, comida e assistência médica enquanto dura, e stress pós-traumático como lembrança pra levar pra casa...
- sai barato, minha gente! Aproveitem já enquanto a economia está de feição!
- até agora a única coisa que justifica a opção da Jamaica é o relativo baixo cu$to... quanto aos direitos humanos, ignoro a legislação que lá têm, mas se calhar também ajuda...
- continuam sem dizer o que é e não é comportamento apropriado... se o pessoal não der chatices até os tratam como gente?...
- que raio de oportunidades sociais tem um meio onde não se podem ver internados do sexo oposto (confiram as fotos no site)?... De resto está-se sempre acompanhado de prai 20 internados do mesmo sexo, mas nem a homosexualidade deve ser vista com bons olhos por lá, tendo em conta que até a masturbação é proibida, e que tudo o que lá contar como ofensa pode e deve ser denunciado por todos os presentes... "Se eu não gostar de mim, quem gostará?"...
- a Sibéria no Inverno deve ser um óptimo sítio para apanhar ar fresco, mas isso de pouco deve adiantar se se estiver lá fechado numa sauna... Tendo em conta que não há garantia que se adquira eventualmente o direito a sair de vez em quanto, isto merece alguma ponderação...
- desconfio que no meio de tantas cassetes e leitura um internado não tenha a oportunidade ou direito de mandar vir de casa alguma coisa de casa, tipo umas cassestes do Bob Dylan ou uns livritos do Mark Twain... Big Brother knows what's good for you! E segundo a reportagem da Observer, as sessões em grupo basicametne servem para o pessoal despejar as histórias com que vai ser chantageado e/ou humilhado em público mais tarde... o que não me parece difícil, num meio fechado em que o objectivo é sair dali e nunca se está só... terreno propício para a mesquinhez...
- já ouviram falar do cão de Pavlov?... ora aí está uma criatura auto-motivada à conta de treino administrado por outrém...
- "Tudo está bem no melhor dos mundos possíveis! Agora amanhem-se, que eu tenho dinheiro pra contar..."
- afinal alguém tem de pagar a conta...
Eu até gosto de ver inteligência a trabalhar, mas aplicações como esta irritam-me...
Faz-me um bocado de impressão a história das lésbicas que querem ter filhos - por um lado sempre seria uma família com o dobro dos instintos maternais (o que talvez explique as tendências para quererem ter filhos?...), mas por outro, não deveriam as envolvidas bastar-se uma à outra na relação? Já que até desafiaram as normas da sociedade pelo direito de estar juntas...
Não fosse a lei tão tacanha e sempre poderiam adoptar, que sempre se poupava a entrada de mais um(a) coitado/a neste mundo de doidos... mas nesse caso, os casais masculinos também reivindicariam esse direito... e isso admito que já me faz mais impressão ainda... Imagino então para os legisladores...
Não fosse a lei tão tacanha e sempre poderiam adoptar, que sempre se poupava a entrada de mais um(a) coitado/a neste mundo de doidos... mas nesse caso, os casais masculinos também reivindicariam esse direito... e isso admito que já me faz mais impressão ainda... Imagino então para os legisladores...
Procura-se actor para fazer de Calígula ou Nero num filme sobre a decadência do império romano - dá-se preferência a Sílvio Berlusconi.
3.7.03
Fanáticos da Matrix que querem saber mais sobre a história sem comprar nem jogar o jogo "Enter the Matrix" podem ter interesse em ler uma transcrição de todos os diálogos das cenas extra lá incluídas aqui (ver o link "Plot FAQ" ao fundo da página).
Parece que o Seraph e a Persephone são criaturas de hábitos recorrentes... se bem que os dela tenham umas variações interessantes...
Parece que o Seraph e a Persephone são criaturas de hábitos recorrentes... se bem que os dela tenham umas variações interessantes...
2.7.03
Parece que nas últimas filas de bancadas do novo estádio do Benfica há traves metálicas apenas a coisa de metro e meio dos assentos, o que colocaria em perigo a integridade anoatómica de quem lá se levantasse de repente para comemorar algum golo. Lá retiraram as cadeiras de plástico do local, mas é de desconfiar que em pardidas mais concorridas isso não impedirá alguns de se chegarem lá pra cima, pagando ou não.
Fica a questão: mero erro de planeamento, ou - considerando a hipótese do arquitecto responsável não gostar de futebol, ou dos dirigentes do Benfica não gostarem de espertalhões caloteiros (terá o novo estádio espelhos?...) - darwinismo aplicado?
Fica a questão: mero erro de planeamento, ou - considerando a hipótese do arquitecto responsável não gostar de futebol, ou dos dirigentes do Benfica não gostarem de espertalhões caloteiros (terá o novo estádio espelhos?...) - darwinismo aplicado?
1.7.03
Já ouviram falar de Bill Finger - até ontem à noite, eu também não.
No entanto, fãs de BD, e do Batman em particular poder ter curiosidade em saber até que ponto ele contribuiu para o personagem ser o que é hoje - mais até que Bob Kane, que ficou com toda a fama de criador do personagem.
Mais detalhes aqui.
No entanto, fãs de BD, e do Batman em particular poder ter curiosidade em saber até que ponto ele contribuiu para o personagem ser o que é hoje - mais até que Bob Kane, que ficou com toda a fama de criador do personagem.
Mais detalhes aqui.